quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Um novo olhar em construção

Para além do simples discurso ambientalista, a sustentabilidade já se tornou tema obrigatório no mercado de trabalho. Saiba como preparar seus alunos para essa nova realidade e ajudar a construir o profissional do futuro
 


O assunto sustentabilidade está na pauta do dia. O fracasso das discussões da 15ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas serviu para reacender o debate ambiental, mesmo que, com isso, tenha se perdido um pouco da esperança quanto a soluções de médio prazo para a questão climática. Mas é inegável que o assunto veio para ficar e estará na agenda de profissionais de diversos setores de forma permanente. Em meio a essa discussão, como as instituições de ensino superior podem preparar seus alunos para enfrentar esses novos desafios? Despertar a consciência ambiental tem sido um dos objetivos da Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, de 2005 a 2014, promovida pela Unesco com o objetivo de integrar os princípios, valores e práticas da sustentabilidade na educação. "De nada adiantarão esforços internacionais, nacionais ou mesmo de menor abrangência, se eles não forem acompanhados de uma mudança de atitude de cada indivíduo ou de um número cada vez maior de indivíduos, no sentido de respeitar e proteger o meio em que vivemos", diz a diretora do Instituto do Meio Ambiente da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Betina Blochtein.
Mas, para além da discussão ambiental, existe a demanda de mercado. Todo esse processo vai exigir profissionais competentes e preocupados com a preservação da natureza, conscientes da manutenção das condições de vida do planeta e preocupados em serem efetivamente os profissionais "verdes". Não apenas por uma condição "politicamente correta", mas também por questões econômicas. Está aberta uma oportunidade de mercado difícil de ignorar, tanto para os empregadores quanto para os empregados.

Postado por Andréia Valadares

Programa Investimento Sustentável anuncia cooperativas selecionadas

O Programa Investimento Sustentável (PIR), iniciativa coordenado pelo Instituto Ecofuturo, já escolheu as três cooperativas de material reciclável que serão contempladas com o financiamento de projetos entre 2 mil e 40 mil reais. Em sua terceira edição, o projeto, uma parceria entre o Instituto Ecofuturo, a Fundação Avina, o Banco Santander e a Fundação Banco do Brasil, tem como objetivo principal facilitar o acesso ao crédito para associação e cooperativas de catadores de material reciclável.

As três selecionadas são: COMAREI, localizada em Itu que tem 73 cooperados e solicitou R$40 mil que será utilizado na compra de um caminhão; a CooperAlto de Biritiba Mirim com 15 cooperados e solicitação de R$4 mil para capital de giro e a Cora em Arujá com 29 que terá R$10 mil para investir em equipamentos para fragmentação de papel. Inicialmente, o programa escolheria cinco cooperativas, mas apenas três possuíam as características necessárias para serem contempladas pelo verba do fundo do projeto.

No total foram 16 grupos inscritos, desses, 10 foram pré-selecionados para receber visitas do coordenador e capacitador. O intuito dessa visita foi conhecer o grupo e seu funcionamento e debater quais os benefícios que o projeto inscrito traria para os cooperados. O encontro trouxe resultados positivos para os dois lados: para o grupo que pode ajustar o projeto inscrito e entender melhor seus impactos e para o PIR que pode realizar um pré-diagnóstico e verificar o alinhamento do grupo ao escopo e critérios do programa.

Além da visita do comitê gestor, nesta edição, o programa teve outras novidades. A abrangência aumentou para a distância de até 300 km da cidade de São Paulo, desde que dentro do estado paulista; as oficinas de projetos, que acontecem antes das cooperativas serem escolhidas, teve o seu conteúdo renovado; e o programa estipulou algumas exigências mais criteriosas para o uso da verba, como a sugestão de que a compra de veículos seja feita em concessionárias e, no caso do dinheiro ser usado para a compra de equipamentos, eles não poderão ser usados.

Com a Nova Lei de Resíduos Sólidos, que estabelece regras para o recolhimento de materiais recicláveis, o conselho do PIR está repensando seu modelo visando atender as novas exigências do mercado, já na próxima edição do programa.
Postado por Andréia Valadares

Recompute é sustentável em todo o ciclo de vida útil

Design simples faz com que aparelho seja sustentável na fabricação, no uso e no descarte.

A proposta do Recompute é simples: ser um computador de mesa sustentável na fabricação, no uso e no descarte, completando todo o ciclo do objeto. Isso ocore pela diminuição de infra-estrutura usada em todo o processo, como ferramentas e recursos técnicos.

E como até mesmo o design é simplificado, o processo de reciclagem e reutilização das peças no final da vida útil do aparelho é muito mais fácil. Ao trocar o gabinete de plástico por papelão colocado com cola branca atóxica, a intenção é diminuir os processos industrias e as matérias-primas necessárias. Além disso o aperelho tem 8 portas para USB, permitindo que o usuário possa usar hardwares adicionais, que muitas vezes já tinham em casa.

Segundo Brenden Macaluso, criador do Recompute, ter que lidar com seus próprios resíduos já é uma obrigação das empresas, principalmente de eletrônicos.

“Todas as companhias precisam ser responsáveis pelos eletrônicos que produzem. Isso significa pensar em todo o ciclo útil do objeto e reconhecer o impacto que causa para o meio ambiente e para as pessoas. Elas também precisam estar dispostas a reutilizar, remanufaturar, regenerar e reciclar todos os recursos que alcançaram o final da vida útil”, comenta.

A Recompute se propõe a recolher e encaminhar para a reciclagem e processamento correto dos materiais, sempre nos EUA. É importante lembrar que eles não reutilizam peças de computadores antigos, apenas a matéria-prima.

A principal intenção é a simplicidade, que também permite que o usuário possa mudar e concertar o computador de acordo com as suas necessidades. Fora isso, o aparelho funciona como qualquer outro computador e não precisa de nenhum cuidado extra.

Inventado no curso de Design Industrial da Universidade de Houston, EUA, os primeiros modelos foram comercializados em agosto desse ano. Ao todo, são quatro modelos de computadores, com capacidades e memórias diferentes. A fábrica funciona por encomenda, não criando estoques dos materiais prontos e entrega em qualquer lugar do mundo.
Postado por Andréia Valadares

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Bagaço de Cana de Açúcar Serve Para Gerar Energia e Mobiliar Casas?. É isso mesmo!

Os designers Chen Wei-Che e Chung Yo-Hsun (estudantes taiwanese) chamam a criação de Zhè (seria Zé??!) e consiste na utilização do bagaço da tradiconal cana-de-acúcar para criar móveis residenciais. Uma idéia criativa e que garante cadas vez mais o aproveitamento total de um produto natural, pois a cana-de-açúcar é base de combustível, de energia, de móveis e até de açúcar.

Com o bagaço da cana também já foram criados utensílios domésticos, como pratos e copos. Além de economia, essa utilidade reduz o lixo e queimadas que seriam feitas para dar fim ao bagaço da cana de açúcar.

O produto está em fase de teste, e ainda não está disponível no mercado. 
Postado por :Leandro Nolasco
 Aconteceu no Palácio da Cidade e no IAB-RJ (Instituto de Arquitetos do Brasil) diversas palestras e debates que tinham como tema principal “As Olimpíadas e a Cidade – Conexão Rio-Londres”. O evento, realizado pela prefeitura do Rio de Janeiro, fez parte da campanha UK Know How, lançada no início do mês e que tem por objetivo estimular o crescimento da economia verde, redução da emissão de carbono, além de troca de experiência e promoção do crescimento econômico sustentável.

Não vi o evento todo, mas vi o que mais me interessava, um debate com um profissional da EDF, estatal francesa de energia que está trabalhando em projetos de baixo carbono e no fornecimento de energia renovável para os Jogos de 2012, Carlos Costa Ribeiro, consultor em ciências do meio ambiente e Dan Epstein, head de sustentabilidade da ODA (Olympic Delivery Authority), equivalente no Brasil à APO (Autoridade Pública Olímpica), empresa pública espelho da Rio 2016 e que será responsável pelos projetos de infra-estrutura.


Postado por:Priscila Fernanda

Falando um pouquinho sobre o ROI na sustentabilidad


Uma das principais diferenças da sustentabilidade em relação à responsabilidade social é a estratégia que o conceito apresenta. Muito mais do que custo, a sustentabilidade corporativa é um investimento que pode gerar retorno em curto, médio ou longo prazo. Antes que venha alguém buzinar dizendo que a responsabilidade social também é estratégica, se ela não está inserida nos processos de negócio, ela é apenas a reação da empresa a uma demanda, a uma movimentação de mercado, a regulamentações ou algum outro motivo.
Acontece que quando a gente fala de estratégia e de investimento, independente do tempo que se leve para pagar, a gente tem de falar de retorno. Nenhuma empresa investe pesadamente em marketing, em TI, em qualificação profissional ou qualquer outra coisa se não souber que, de alguma forma, isso vai gerar retorno. É assim que o mundo capitalista funciona e não vejo problema em tratar a sustentabilidade desta forma. Caso contrário vira filantropia e seria um retrocesso ao modelo proposto.
Postado por :Leandro Nolasco